da mecânica do automóvel e da satisfação pessoal do proprietário,
ao mesmo tempo que prega o famoso jargão “to-me-lixando” para o
visual externo. Na pratica porem, a coisa (já) não funciona bem assim...
Tudo teve inicio há cerca de cinqüenta anos, quando os jovens americanos
criaram a “onda” na qual adaptavam potentes motores V8 a carrocerias
e chassi de fabricados nas décadas de 1920/30, que geralmente
encontravam abandonadas ou compravam por uma pechincha em
ferros-velhos. Seguiu ai o movimento denominado Hot Road.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaeyN0Fj5DMoVrhO2v0gwDlikcbeTIwXEuedU2lFr5PDKX1TUH0Pkv9Qinw8jbbJ4SyVGyUEczrRZgAWXQkOWq1HVUEN_tj_l17GjHHcmxStqkw1i_-XWoThdfveKCTZzONGulubskQBo/s320/dyn007original700685pjpoy4.jpg)
Como geralmente, não sobrava grana – pois todo o investimento
era voltado para à mecânica -, costumavam circular com o veiculo
com a aparência (ou falta dela) que ele tivesse, inclusive enferrujado.
Recentemente seguiu um novo movimento denominado RatRoad e, um
de seus derivativos e o HoodRide – tendência que também já chegou
no Brasil -, ambas com a finalidade básica de resgatar a tradição.
A diferença é que os modelos destinados ao HoodRide geralmente
são comprados em perfeito estado de conservação e sucateados
propositalmente. Ou seja o visual importa, sim. O quanto pior melhor.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheyrCvpwXZRmEYRgkUUYRMYDXX8jaXq2xhHFSuqouDzQZ6AurGp5kQM2gY1GkLtuLD20l-E8JnMPR7mi0GCbJdi0Gqb1MSZEWW-1fXyTWMeqOa16yXkBgBljqjiESq2q7PppVfYhSJ-1g/s320/fusca_hoodride_thisis.jpg)
CULTURA AMERICANA
Foram meses de pesquisas atrás de uma idéia que agradasse e,
ao mesmo tempo, não pesasse no bolso. “Foi quando um amigo
me enviou uma foto de um carro todo enferrujado”, diz. Por
coincidência, a foto mostrava justamente um Fusquinha: isso
porque um dos lemas do HoodRide é baratear a brincadeira, e
o besouro é um dos automóveis mais abundantes e, portanto,
baratos no mundo da customização, não só aqui mas também
nos EUA. “Aquela imagem realmente me agradou, pois era diferente
de qualquer coisa que eu já tinha visto nos encontros de carro
antigo que costumo freqüentar desde criança”, relata o dono
do Fusca.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfzC6eaRjaT5KED6fq49njqiwW82eghAroXt-mDNd5epYC6a6_83OBCXhbBn3qsR3U_YH8-L3y80MM0ZgM-CfHpzTZLnJQcpoG3ulfDIKAcwlWzW7i3gEnwfl_HfXElFcps5mbZxssR3k/s320/hoodride.jpg1..jpg)
Gostou do visual desse Fusca e da Cultura HoodRide? Está
pretendendo fazer o mesmo co a raridade deixada pelo seu
avô na garagem? Então tome nota da receita usada para, em
poucos dias, obter o mesmo resultado que a ação do tempo
pode levar anos para fazer na carroceria. O primeiro passo
é mergulhar vários chumaços de palha de aço em uma solução
de água e sal. Depois, cubra toda a carroceria com o material
deixando-a exposta ao relento, para sofrer a ação do sereno e
do sol, por dois ou três dias. Ao retirar a palha de aço, não se
assuste. A carroceria estará mesmo todinha vermelha de ferrugem.
Mas todo efeito desejado só será obtido aos poucos, com o movimento
provocado pela velocidade, pela poeira e pela chuva. Para manter
essa “preciosa” crosta, o segredo é nunca, mas nunca mesmo, lavar
o carro.
Faça isso e você terá um legitimo HoodRide. Outra solução é perder
algum tempo procurando uma carroceria “já pronta” no ferro velho.
Essas dicas são dadas e garantidas por Cássio Kanegae, dono do
modelo que ilustra nossa reportagem. Segundo o “especialista”, a
receita lhe foi passada pelos adeptos do movimento lá no próprio
Arizona (EUA), onde a moda começou. “a pergunta que mais escuto
nas ruas é se encontrei o carro no fundo de um rio”, brinca o proprietário.
No Brasil, esse movimento também já começa a tomar corpo e, para quem
quiser saber mais sobre o assunto basta entrar em contato com a
comunidade HoodRide por meio do sitehttp://www.ratvolks.com/
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