sexta-feira, 11 de maio de 2012

Placa preta requer originalidade

Um dos mais importantes troféus para qualquer colecionador de carros antigos é a placa preta. Além de atestar a originalidade, obter essa plaqueta pode significar uma valorização de até 30% no preço do veículo.






Segundo a regulamentação do Contran, para poder rodar com a placa preta o carro deve conservar as características de fábrica e apresentar o certificado de originalidade, expedido por um clube reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito.
A Federação Brasileira de Veículos Antigos e os clubes filiados a ela são os únicos que podem emitir esse documento. Segundo o diretor para o interior de São Paulo, Thiago Songa, depois de passar pela vistoria e providenciar a troca de documentos, para manter a placa preta é necessário que o dono do carro continue sendo sócio de um clube.

"Muitas pessoas se filiam só para conseguir a placa preta. Depois, saem e modificam o carro inteiro", afirma Songa. Ele explica que pela lei o responsável pelo modelo com placa preta é o clube. Por isso, se o dono do veículo sair da entidade, a federação pode cassar o direito de o carro ter a plaqueta especial.
De acordo com Songa, a Federação sugere que os clubes cobrem de R$ 100 a R$ 200 pela vistoria. Ele explica que para ser considerado apto a receber a placa, o veículo deve ter, no mínimo, 80% de originalidade.
"Todos começam a ser vistoriados como se fossem 100% originais. Os peritos vão tirando pontos conforme as alterações feitas", explica Songa. Entre as irregularidades mais comuns estão a troca de rodas e pneus por outros fora do padrão, explica o especialista.
"É impossível que um carro com mais de 30 anos tenha todas as peças originais. Só exigimos que ele mantenha as características de fábrica", diz. Isso serve também para pintura, estofamento e motor, que devem preservar o padrão original.
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